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- 25 de jul.
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A Fazenda Urbana do Cajuru, em Curitiba, está testando um sistema inédito de rastreamento em compostagem comunitária, que promete transformar a forma como resíduos orgânicos são reaproveitados.

A iniciativa é do projeto Compostroca, desenvolvido pelo Coletivo Ambiente Livre em parceria com a Prefeitura de Curitiba, e passou a contar, desde janeiro, com tecnologia de ponta para monitoramento e validação do processo de compostagem. Com o apoio da startup IrriGate e da plataforma Bion, o projeto integra sensores inteligentes, sistema de blockchain e monitoramento em tempo real. Isso permite um controle preciso de variáveis como umidade, temperatura e nutrientes essenciais, como nitrogênio, fósforo e potássio. A tecnologia reduz o tempo de análise de até 30 dias para apenas segundos e garante um composto de alta qualidade, livre de odores e patógenos. Outro diferencial é o uso do blockchain para rastrear as ações sustentáveis das famílias participantes e gerar créditos de carbono locais, promovendo economia circular e inclusão socioambiental. O sistema também valoriza o descarte responsável dos resíduos orgânicos. Criado em 2021, o Compostroca já transformou mais de 12 toneladas de resíduos em adubo, com impacto ambiental estimado de mais de 1.300 toneladas de CO₂ evitadas. As famílias envolvidas trocam seus resíduos por composto orgânico, usado em hortas comunitárias e projetos de Agricultura Urbana.
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Joshua Hoehne / Unsplash
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