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O inverno começa às 11h58 desta quarta-feira (21) e termina em 22 de setembro às 03h50. Segundo o Simepar, a previsão é de incidência do fenômeno El Niño de intensidade oscilando entre moderada e forte, com probabilidade superior a 90%. O cenário sugere que o volume de chuva ficará dentro da média para a estação, geralmente associado à passagem de frentes frias.

Já a temperatura média do ar deve acima da normalidade para a estação. De acordo com o meteorologista Reinaldo Kneib, são esperadas poucas ondas de ar frio e seco, que provocam a queda acentuada das temperaturas, formando as condições propícias a geadas. Além disso, a influência de El Niño favorece os veranicos, períodos de vários dias consecutivos com tempo seco e quente. Segundo a meteorologista do IDR, ngela Beatriz Costa, os agricultores devem ficar atentos aos episódios ocasionais de geadas tardias, que podem afetar as fases de florescimento e espigamento dos cereais de inverno como trigo, aveia e cevada. As chuvas mal distribuídas, somadas a geadas podem prejudicar o desenvolvimento e a colheita do milho segunda safra, vulnerável ao ataque de pragas e doenças como a cigarrinha do milho.


Imagem:

Ana Tigrinho

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O Instituto Água e Terra concedeu no dia 12/06, a Autorização Ambiental para o início das obras de reforma e conservação da Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, na Ilha do Mel. O documento foi encaminhado para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), responsável pela manutenção do complexo.

Ainda não há previsão para o início da intervenção, nem o custo da obra. O local é um dos principais pontos históricos e turísticos do Litoral do Paraná. A edificação começou a ser construída em 1766 por escravizados, para proteger as minas de ouro descobertas em Paranaguá em 1646 pelos portugueses. A muralha de pedra conta com 10 metros de altura, voltada para o leste da Ilha, e atualmente é aberta para visitação. É também um polo para produção de pesquisas e conta com uma biblioteca. A conservação da Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres inclui a recuperação de áreas degradadas, recomposição com espécies nativas da flora com foco em pesquisas científicas e na disseminação da educação ambiental. A liberação é válida por dois anos.


Imagem:

Arquivo AEN


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A prefeitura de Curitiba informou que monitora as capivaras que existem na capital. Segundo a prefeitura, seriam 188. A prefeitura afirma ainda que, diante do surto de febre maculosa em Campinas, interior de São Paulo, redobrou os cuidados.

Em Curitiba, não há nenhum caso da doença. De acordo com o diretor do departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna, Edson Evaristo, o clima frio de Curitiba não favorece a proliferação de capivaras e nem de carrapatos, situação que seria reforçada pela constante manutenção com roçadas e limpeza dos parques municipais onde elas vivem. As capivaras vêm sendo monitoradas desde 2015 em parceria com a Universidade Federal do Paraná e com a Unidade de Vigilância de Zoonoses da Secretaria Municipal da Saúde. Evaristo reforçou a recomendação para que as pessoas não interagem com as capivaras, que são animais silvestres. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, um caso de febre maculosa foi confirmado em Foz do Iguaçu. Na região há outras 43 notificações em análise.


Imagem:

Cesar Brustolin / SMCS


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