O Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, ocasionalmente recebe alguns visitantes ilustres. São animais ameaçados de extinção, que atraídos pelas áreas verdes da Unidade de Conservação acabam registrados por meio de câmeras automáticas instaladas no espaço. A presença de dois tamanduás-bandeira no final de julho foi a captura mais recente feita pelos dispositivos, que também tiraram fotos de dois lobos-guará neste ano.
A presença desses animais na região do parque, administrado pelo Escritório Regional de Ponta Grossa do Instituto Água e Terra em parceria com a iniciativa privada, é um sinal positivo de que o propósito de preservação ambiental do espaço está sendo cumprido. Em especial, a aparição dos tamanduás chama a atenção, já que a última vez que a espécie foi vista na área foi há mais de 40 anos. O parque implementa algumas ações de conservação para facilitar o retorno dos animais, uma dessas ações é a remoção manual ou por queimadas controladas do pinus, planta exótica e invasora que prejudica o desenvolvimento de plantas nativas dentro do parque. Desde 2022, a equipe do IAT executa esses procedimentos de forma regular com o auxílio da Iniciativa Campos Gerais, grupo de voluntários que ajuda na conservação de áreas de preservação ambiental na região. Em junho, o programa alcançou a marca de 2.560 hectares limpos, um total de 80% da área do parque.
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WIX Imagens
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