Lista de projetos do principal certificador de empreendimentos sustentáveis do mundo, o Green Building Council Brasil, tem 20 registros na capital paranaense, incluindo o residencial New Urban, primeiro de sua categoria em processo de certificação GBC Condomínio no país.
Confirmando o título de capital ecológica, Curitiba (PR) tem conquistado destaque nacional na certificação de sustentabilidade da construção civil, uma tendência mundial que coloca selo ecológico também nos produtos do setor, com destaque para os empreendimentos residenciais.
De acordo com o site do GBC Brasil, principal entidade responsável por chancelar as construções verdes no mundo, o Green Building Council Brasil tem 115 projetos registrados atualmente no país. São casas e condomínios certificados ou em processo de certificação, que atendem a uma série de requisitos, como eficiência energética, uso racional da água e redução de resíduos gerados nas obras. A cidade com mais condomínios registrados é Curitiba, com 20 empreendimentos na lista.
Entre os destaques da relação do certificador está o New Urban, empreendimento da incorporadora AGL em construção no bairro Novo Mundo, em Curitiba, que é o primeiro de sua categoria em processo de certificação GBC Condomínio. O edifício residencial é pioneiro no Brasil, por adotar as soluções de sustentabilidade recomendadas pelo GBC, antes exclusivas de projetos de alto padrão. “Partimos da visão de que a sustentabilidade, a tecnologia, o conforto térmico e acústico devem estar em todos os nossos empreendimentos. Além de representar longevidade e agregar valor aos imóveis, as soluções adotadas geram economia para os moradores. Outros empreendimentos da AGL como o New Town e o Tokaii, também atenderam a uma série de quesitos de sustentabilidade e isso nos mostrou que o cuidado ambiental tem importância para o consumidor imobiliário, já que tivemos sucesso nas vendas. No New Urban, esses diferenciais estarão auditados e certificados, o que é um passo a mais para nós”, diz o engenheiro e sócio da AGL Giancarlo Antoniutti.
A construção do edifício de 25 andares está na etapa de estrutura, com a montagem do 10º pavimento. O processo de certificação, que começou na etapa de concepção do empreendimento, passa pela análise de projetos, feita com o suporte de consultoria especializada no processo de certificação GBC. Além das adequações que resultam em eficiência lumínica e energética, a gestão de resíduos da obra e proteção do entorno, para reduzir o impacto da construção na vizinhança, também são considerados.
A consultoria acompanha todas as etapas da obra, até a entrega das chaves para os moradores. De acordo com o engenheiro civil da AGL, Vinicius Hanser, todos os meses são feitas visitas técnicas, que avaliam a obra para o envio de relatórios fotográficos que mostram os itens que estão sendo cumpridos e pontos que demandam atenção. Essas vistorias seguem até o fim da obra, com a coleta de evidências que depois vão embasar o pedido de certificação GBC para o empreendimento. “O projeto já foi concebido prevendo as premissas solicitadas pelo GBC, como o uso de metais que atendem a uma vazão máxima de 8 litros por minuto, uso de ventilação cruzada em garagens, luminárias eficientes e acionamento por meio de sensores de presença. Para a AGL, os critérios que vêm sendo demandados pelo GBC são vencidos de forma mais facilitada, dada a visão de sustentabilidade que o empreendimento já tem, desde a concepção”, explica. A certificação só se encerra ao fim da obra, quando todas as evidências são coletadas e enviadas ao Green Building Council Brasil.
No New Urban, a consultoria contratada é a Forte Ambiental, que interage com os projetistas, para garantir que os critérios para validação do GBC sejam atendidos. Segundo o consultor de sustentabilidade da empresa, Eduardo Mattos, a procura pelas certificações está crescendo no país e a tendência é de que o selo ganhe ainda mais relevância. “A gente sente já uma demanda do mercado por empreendimentos que sejam eficientes, que tenham menor consumo de recursos naturais e tenham responsabilidade socioambiental no projeto e na obra. A forma de garantir isso é o selo, que é uma chancela de terceira parte que atesta a qualidade e eficiência do empreendimento. Não é apenas o incorporador falando que o empreendimento é sustentável, mas sim um órgão reconhecido mundialmente que coloca o projeto em um patamar de empreendimentos sustentáveis”, avalia.
Com 84 unidades, de dois e três quartos, o New Urban é o sexto empreendimento da AGL em Curitiba. O projeto fotovoltaico do residencial inclui a captação de energia solar através de painéis instalados no topo do edifício, que vão abastecer parte do consumo de energia nas áreas comuns do condomínio. O projeto luminotécnico inclui sistema de sensores de presença em todas as áreas comuns, opção pelas lâmpadas de LED e projeto arquitetônico que otimiza o aproveitamento da luz natural nas unidades e espaços de uso compartilhado.
O empreendimento também adota tecnologias para conforto térmico e acústico, que incluem paredes externas de vidro e esquadrias que reduzem a troca de calor e os ruídos, além de manta acústica nos pisos. Para a economia de água, o edifício conta com sistema de aproveitamento da água da chuva e águas cinzas para reuso nas descargas dos vasos sanitários, irrigação e limpeza das áreas comuns. O projeto também prevê a instalação de central de coleta multi seletiva, para separação aprimorada dos resíduos orgânicos e recicláveis em vidros, metais, papéis, plásticos, lixo eletrônico e perigoso (medicamentos e materiais perfurocortantes).
O projeto do New Urban segue os preceitos da gestão construtiva responsável e prevê subsolo único, para remoção de menor quantidade de terra (preservação do solo) e também o uso de materiais construtivos de procedência certificada, que não contêm produtos químicos que possam ser prejudiciais à saúde dos moradores. Além disso, a logística das obras prevê a redução do impacto ambiental com a geração de resíduos da construção civil e a destinação correta dos mesmos. O empreendimento também contempla cuidados com a biodiversidade, preservando a vegetação presente no terreno e adotando projeto de paisagismo que prioriza espécies nativas de plantas para os ambientes externos, que demandam menos irrigação e custo de manutenção para o condomínio.
Imagem:
Divulgação
Fonte:
Assessoria de Imprensa
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