A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai enviar uma carta aos candidatos à Presidência da República com propostas relacionadas à saúde e ao desenvolvimento do país. A carta inclui um alerta sobre a necessidade de aumento progressivo do investimento público em saúde para chegar a 7% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos oito anos, e a 2% do PIB em ciência, tecnologia e inovação em quatro anos.
Atualmente, 4% do PIB são investidos na saúde e 1% vai para ciência, tecnologia e inovação. O documento defende ainda a revogação da Emenda à Constituição 95, a PEC do Teto de Gastos Públicos, e das regras fiscais que restringem o investimento em ciência e educação. A carta da Fiocruz pede a eliminação da fome e da pobreza extrema e um aumento nos investimentos nas bases tecnológica e industrial da saúde no país, como forma de superar a vulnerabilidade econômica do SUS e reduzir a dependência externa. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, disse que a instituição quer contribuir para uma agenda de futuro para o Brasil. A Fundação Oswaldo Cruz tem a função de produzir e disseminar tecnologias de saúde que podem ser usadas pelo SUS e teve um papel importante no combate à pandemia de covid-19.
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Fernando Frazão / Agência Brasil
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