Motivo de orgulho para a pesquisa agrícola do Paraná, as duas cultivares de feijão mais multiplicadas e comercializadas em todo o País foram desenvolvidas aqui. O feijão IPR Sabiá, do tipo carioca, e o IPR Urutau, que é um feijão preto, são resultado de anos de trabalho de pesquisadores do antigo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), hoje denominado Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, ou IDR-Paraná.
A pesquisa paranaense já produziu mais de 40 cultivares de feijão que se adaptam a diferentes solos e climas. Atualmente, o IDR-Paraná tem uma participação de 66,36% no mercado brasileiro, segundo conta José Neto, pesquisador e coordenador de grãos do Instituto. Como o feijão é cultivado basicamente por pequenos produtores, o desenvolvimento de sementes mais adaptadas e produtivas têm um impacto social importante. O IDR-Paraná lançou este ano duas novas cultivares de feijão: a IPR Águia e a IPR Cardeal. A IPR Águia, do grupo comercial carioca, destaca-se pela alta tolerância ao escurecimento dos grãos, característica importante para os agricultores, já que permite estocar a produção e decidir sobre o melhor momento para a venda. Já a IPR Cardeal, de grãos vermelhos, desenvolvida para o segmento de exportação, é utilizada na indústria de enlatados e conservas.
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IDR-PARANÁ
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