Metade das pessoas diagnosticadas com covid-19 apresentam sequelas que podem durar mais de um ano, segundo estudo da Fundação Oswaldo Cruz. Os pesquisadores da Fiocruz identificaram 23 sintomas após o término da infecção aguda.
O estudo acompanhou por 14 meses mais de 600 pacientes que tiveram a covid em 2020 e 2021 e verificou que 50,2% deles tiveram sintomas pós-infecção, caracterizando o que a Organização Mundial de Saúde classifica de covid longa. A fadiga, que é caracterizada por cansaço extremo e dificuldade para fazer atividades rotineiras, foi relatada por 115 pessoas. Outras sequelas relatadas foram tosse persistente (34%), dificuldade para respirar (26,5%), perda do olfato ou paladar (20%), dores de cabeça frequentes (17%) e trombose (6%). Foram constatados ainda transtornos como insônia, relatada por 8% dos pacientes acompanhados, ansiedade (7%) e tontura (5,6%). As sequelas foram constatadas em pacientes que tiveram desde a forma mais leve ou assintomática até a mais grave de covid-19.
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Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
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