O Governo do Paraná decretou ontem (25) estado de emergência zoosanitária no Estado pelo prazo de 180 dias, para agilizar o atendimento nos casos notificados de suspeita de influenza aviária (H5N1) e ter acesso facilitado a recursos no combate à doença. A medida segue orientação do Ministério da Agricultura e Pecuária, assim como já fizeram Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
Até agora o Paraná detectou sete casos da gripe aviária apenas em aves silvestres migratórias. Segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), todos os focos já foram declarados encerrados. A avicultura foi a atividade que mais gerou valor nas propriedades rurais do Paraná em 2022. Nas mais de 19 mil granjas produtoras de frango de corte, de recria e de ovos foi gerado um Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 45 bilhões. Foram abatidos mais de 2 bilhões de frangos. Neste ano de 2023, de janeiro a junho, o Estado exportou mais de 1 milhão de toneladas de carne de frango para mais de 130 países. Desde a primeira notificação de gripe aviária no Paraná, em 21 de junho, a Adapar já fez quase 800 fiscalizações na região litorânea, onde foram registrados os sete focos em aves silvestres migratórias. Cerca de 20 mil aves de subsistência foram examinadas clinicamente e consideradas saudáveis. De acordo com o órgão fiscalizador, nessa região não há nenhuma granja com produção comercial ou para reprodução.
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SEAB
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