O Governo do Paraná estabeleceu novos procedimentos para o cultivo para fins comerciais de pinus, gramíneas, árvores frutíferas, plantas ornamentais e para sombreamento e para a árvore acácia-negra. As três portarias do Instituto Água e Terra (IAT) foram publicadas no Diário Oficial e tratam de espécies exóticas, ou seja, estrangeiras, que ameaçam a sobrevivência da flora e da fauna nativas da região.
Agora é proibido o plantio de pinus fora dos talhões, que são áreas de cultivo florestal comercial, com localização e dimensões bem definidas. O documento também veta o uso do pinus como quebra-vento, sombreamento, paisagismo, incluindo arborização urbana ou de estradas. Além disso, os produtores florestais devem tomar providências para evitar a invasão por pinus em propriedades vizinhas. Árvores de pinus plantadas antes da portaria, com fins não comerciais, devem ser removidas no prazo máximo de dez anos. Regras semelhantes valem para a acácia-negra, árvore australiana que foi muito usada para embelezar ruas de cidades. Já em relação a árvores frutíferas como limoeiro, ameixa-amarela (ou nêspera), mangueira, amora-preta e a goiabeira, o documento proíbe o uso para ornamentação, arborização, quebra-vento, recuperação de áreas degradadas, sombra e cerca-viva. As pessoas que têm essas espécies em suas casas e terrenos não precisam cortar, mas é necessário que tenham controle da dispersão das plantas e não cultivem em lugares públicos.
Imagem:
Erica Fernanda / IAT
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