A Prefeitura de Curitiba está fazendo a substituição dos radares e lombadas eletrônicas da cidade, para troca de equipamentos da Consilux, empresa que não é mais a responsável pela operação da fiscalização eletrônica na capital. De 38 lombadas eletrônicas, 30 equipamentos continuam em funcionamento e agora são operados pela Perkson. As outras oito lombadas eletrônicas, que eram da Consilux, foram removidas e devem ser substituídas por novos equipamentos.
Já os radares ainda passam pelo processo de substituição em vários pontos da cidade. Segundo reportagem da RPC, 204 equipamentos da Consilux foram removidos e 47 já foram recolocados. A Prefeitura explicou, em nota, que a troca não é apenas por conta da licitação, mas porque o sistema está passando por um processo de modernização, depois de 10 anos sem atualização. Desde 2011, a Prefeitura tenta concluir a licitação, finalizada há cinco meses. O Consórcio Monitora Curitiba (empresa líder Velsis e consorciada Dataprom) e o Consórcio das Araucárias (empresa líder Perkons e consorciada Fiscal Tech) passaram a ser os responsáveis pela implantação e manutenção de todo o sistema.
A tecnologia dos novos radares eletrônicos, que vão estar em 200 pontos da cidade, passa a ser no modelo mais atual. O método por ondas doppler é diferente dos radares antigos, ativados por laços magnéticos, o que causava maior interferência no asfalto. Segundo a Setran, os novos radares também vão dar maior cobertura dos veículos em cada faixa de trânsito. Com o novo sistema de fiscalização eletrônica, boa parte dos equipamentos também vai estar integrada a softwares de segurança, permitindo traçar possíveis rotas de veículos suspeitos. As câmeras vão fazer parte do programa Muralha Digital, que usa as câmeras públicas e privadas, além dos radares de trânsito para criar uma rede de monitoramento com reconhecimento facial, imagens panorâmicas e câmeras térmicas em pontos estratégicos.
Imagem:
Jonas Stolle
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