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Morte de abelhas leva a Polícia Científica a identificar agrotóxico usado irregularmente no Brasil

Uma perícia da Polícia Científica do Paraná feita em abelhas encontradas mortas no interior do estado comprovou o uso de um inseticida de uso suspenso no Brasil desde 2023. O trabalho foi feito pelas Seções de Química Forense e de Crimes Ambientais e resultou na identificação do Fipronil, produto é indicado para pulverização foliar e no solo, mas que apresenta riscos para colônias de abelhas, comprometendo a orientação olfativa e os movimentos dos insetos, o que pode levar à morte em até oito dias.

O sucesso da identificação foi possibilitado pelo investimento em tecnologia, com a aquisição de dois cromatógrafos gasosos. A análise resultou em um trabalho apresentado no Congresso de Criminalística, realizado em São Luiz, Maranhão. Intitulada “Identificação do inseticida fipronil em abelhas mortas no Interior do Paraná”, a pesquisa foi feita em colaboração com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Segundo a PCP, a colaboração entre instituições e o investimento em pesquisa e tecnologia são fundamentais para garantir a segurança ambiental e a preservação das abelhas, essenciais para a biodiversidade e a agricultura, já que elas são responsáveis por 75% da polinização de culturas agrícolas e 90% das plantas floríferas. A investigação é parte do projeto Agroforense, que pretende aumentar o parque analítico da PCP, para permitir perícias em casos de crimes envolvendo o setor agrário, como crimes ambientais, falsificação e adulteração de agrotóxicos e fertilizantes, além de análise de águas.


Imagem:

WIX Imagens


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