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- 24 de ago.
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Uma pesquisa desenvolvida no Hub de Inovação AgriTech da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Toledo, está transformando um dos principais resíduos da cadeia da tilápia em um ingrediente de alto valor agregado: o colágeno.

Iniciado em 2025, o projeto investiga rotas tecnológicas para a produção de colágeno hidrolisado a partir da pele e das escamas do peixe. A iniciativa surgiu a partir de uma demanda da empresa paranaense Oestegaard, especializada no desenvolvimento de equipamentos para o reaproveitamento de subprodutos de origem animal. A empresa quer aprofundar o conhecimento técnico sobre processos industriais de obtenção de colágeno, segmento com grande potencial de inovação e mercado, especialmente no Brasil, um dos maiores produtores mundiais de tilápia. Atualmente, apenas 30% a 40% do peso vivo da tilápia é aproveitado para alimentação humana. Pele e escamas, por outro lado, são consideradas subprodutos de baixo valor comercial. O colágeno extraído da tilápia apresenta importantes diferenciais em relação às fontes tradicionais, como bovinos e suínos. O produto tem alta biocompatibilidade, baixo risco de contaminação por zoonoses e estrutura molecular semelhante ao colágeno humano, o que favorece sua absorção, especialmente no caso do colágeno hidrolisado.
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UNIOESTE
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