- TNews
- 12 de jun.
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Um projeto da pesquisadora paranaense e doutoranda em Geografia, Marcela Bettega, vai mapear, identificar e inventariar a arte da cantaria da região dos Campos Gerais, no Paraná. A cantaria é uma técnica de trabalho com pedra, que envolve o corte, modelagem e acabamento de rochas para uso em construções, monumentos e esculturas.
A arte, presente na arquitetura brasileira desde os tempos coloniais, é utilizada para criar elementos decorativos, estruturais ou funcionais, como colunas, arcos, janelas, portas, entre outros. Atualmente, a técnica tradicional é aplicada em projetos de arquitetura, restauração e conservação de patrimônios históricos. O projeto “Caminho da Cantaria nos Campos Gerais” vai passar por algumas construções históricas: a Igreja de Santo Antônio na Lapa, a ponte sobre o Rio do Papagaios em Palmeira, a Ponte Irmã da ponte do Rio dos Papagaios no centro de Palmeira, e o conjunto de Arte Cemiterial em Castro. A pesquisadora, que é produtora cultural e doutoranda em Geografia pela UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), se dedica desde 2015 à pesquisas sobre o Patrimônio Cultural do Paraná.
O objetivo é democratizar o conhecimento sobre o patrimônio arquitetônico paranaense, como acontece em cidades mineiras como Ouro Preto, Mariana e Tiradentes, ou Paraty no Rio de Janeiro, que possuem várias publicações sobre seu patrimônio edificado, tanto em relação ao conjunto do centro histórico, quanto em relação às edificações específicas. Segundo Marcela Bettega, o Paraná carece desse tipo de material. Após o mapeamento, a pesquisadora fará um inventário sobre a arte da cantaria nas cidades de Castro, Palmeira e Lapa, que vai ficar disponível para acesso gratuito na internet. O projeto tem os apoios do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura, Copel, Iphan e da Comissão de Patrimônio Cultural. A coordenação de produção é de Angela Meschino.
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Assessoria de Imprensa
Fonte: Assessoria de Imprensa
