Em função da COP-26, o assunto transição energética está na pauta do TNews nos últimos dias. E o ouvinte Aguinaldo Frezze escreveu sobre a iniciativa premiada dos sericultores de Araruna, perto de Campo Mourão. Eles estão gerando energia solar para abastecer 26 propriedades de criação do bicho da seda, com um sistema de placas fotovoltaicas que vai virar usina com capacidade de geração de 6.000 kw|h por mês.
O ouvinte é um dos produtores e contou que, só no mês de outubro, Araruna teve uma produção de 3,8 toneladas de casulos de seda. A premiação veio do Projeto Seda, mantido com recursos da União Europeia e que tem a participação da UEM (Universidade Estadual de Maringá). Foram escolhidas 36 iniciativas de produtores latino-americanos de seda, para o repasse de verba do Fundo de Apoio à Sericultura. E a iniciativa dos produtores de Araruna rendeu 30 mil euros, para impulsionar as soluções que levam a sustentabilidade à sericultura. De acordo com o portal da UEM, o Projeto Seda é formado por grupos de pesquisas do Brasil, Argentina, Colômbia, México, Equador e Cuba, assim como integrantes de apoio para o desenvolvimento do projeto de instituições da Itália e Portugal. O projeto busca a melhoria da capacidade técnica e produtiva da sericicultura entre os grupos da América Latina e Caribe. No Brasil, o grupo é formado por pesquisadores da UEM que integram o projeto desde 2016. Além do grupo de Araruna, também foram premiados outros cinco projetos paranaenses: o de atualização tecnológica, da Associação Brasileira da Seda (Londrina); o de uso de roçadeiras hidráulicas, da Associação de Sericultores de Cândido de Abreu; o de produtos agrícolas e florestais, da Associação Ivaté; o centro de treinamento para a melhor sericultura, da Associação de Tupinambá, e o "Mãos que Criam Seda: arteterapia e design têxtil na inclusão social", projeto da Associação Flávia Cristina (Londrina).
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Janko Ferlič
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