O Governo do Paraná estuda alternativas para que haja acesso à internet no meio rural e para preparar o terreno para que as frequências da tecnologia 5G possam ser aplicadas futuramente no campo. O leilão dessas frequências está agendado para hoje pelo governo federal.
Uma das frentes em análise é a aplicação dos créditos do ICMS decorrente de exportação para ampliar a rede de torres de transmissão. Atualmente, o Paraná abriga 1.400 equipamentos. Segundo o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, com mais 750 torres é possível oferecer sinal de qualidade via banda larga 4G de 700 megahertz para áreas que estão descobertas. Com essa modalidade, uma cooperativa, por exemplo, poderia transferir o direito de recebimento dos ativos para uma empresa de telecomunicações de sua preferência fazer o investimento e depois fornecer a conexão aos associados que estão na área de abrangência. O Estado também analisa a possibilidade de financiamento para implantar troncos de fibra óptica até as comunidades rurais. A partir dali, o agricultor interessado poderia utilizar o crédito rural e financiar seu próprio ramal por fibra óptica ou rádio, possibilitando uma internet de melhor qualidade. A grande dificuldade no Brasil para o acesso à internet é a quantidade de antenas. Muitas áreas, principalmente nos municípios pequenos e na zona rural, têm antenas, mas posicionadas muito longe umas das outras, o que cria vazios de cobertura. Entre as tecnologias que estão sendo adotadas pela agropecuária, mas que exigem conectividade, estão a geração de dados agroambientais em tempo real, a multiplicação de veículos autônomos, enxames de drones, monitoramento de pragas com Inteligência Artificial (IA), rastreabilidade em tempo real e irrigação inteligente.
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José Fernando Ogura/AEN
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