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Adulteração Fertilizantes Oeste

Atualizado: 24 de ago. de 2021

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná e a Polícia Civil do Paraná investigam casos de adulteração de fertilizantes na região Oeste e divulgaram ontem um alerta aos produtores. Um laudo confirmou a fraude em produtos apreendidos em abril pela delegacia em Marechal Cândido Rondon.

Na ocasião, a polícia encontrou seis cargas com suspeita de adulteração. Duas delas foram apreendidas e um motorista detido no momento da entrega, mas ninguém foi preso. Os fertilizantes chegaram pelo Porto de Paranaguá e foram entregues em empresas de Marechal Cândido Rondon e Mercedes. As cargas foram avaliadas em R$ 91 mil e geraram um prejuízo de mais de R$ 500 mil, por conta da adulteração. A coordenadora do Programa de Fiscalização de Fertilizantes da Adapar, Caroline Garbuio, explicou que vários itens nos fertilizantes suspeitos indicaram, inicialmente, que se tratava do produto original, como a origem fiscal, registro do estabelecimento produtor, especificações e características das embalagens. Só as avaliações mais detalhadas, feitas no laboratório oficial do Estado revelaram as diferenças. De acordo com o laudo, o rótulo do fertilizante declarava que a fórmula tinha 7% de nitrogênio, 34% de fósforo e 12% de potássio. Na verdade, o produto tinha 0,7% de nitrogênio, 5,2% de fósforo e 3,8% de potássio. Em 2016, a Adapar atendeu casos de adulteração em Toledo e Cascavel, em que agricultores compraram 200 toneladas de fertilizantes produzidos por empresa idônea e comercializados por estabelecimentos registrados. Ao começar a semeadura, eles perceberam anormalidades nas características físicas do produto e comunicaram a agência. Após amostragem oficial, o resultado acusou deficiência em todos os nutrientes. A adulteração, possivelmente, aconteceu no transporte da carga.


Imagem:

ADAPAR

Fonte:



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