O projeto Cestas Solidárias, que tem à frente o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná está melhorando as vendas dos agricultores familiares que produzem orgânicos no estado. Com uma proposta de assinatura de hortifruti, a iniciativa é uma alternativa de comercialização em cadeias curtas, com uma relação direta entre consumidores e produtores.
Os consumidores pagam um valor mensal (cerca de R$ 150) para receber a cesta semanalmente, pelo período de um ano. Com o pagamento antecipado, os produtores podem planejar a produção e vendem os alimentos a preços menores. A proposta parte do conceito de Comunidade que Apoia a Agricultura, que surgiu nos anos 80 nos Estados Unidos e Europa, com o objetivo de valorização da produção agrícola local e agroecológica. Neste formato, os consumidores firmam o compromisso de adquirir alimentos cultivados pelo produtor durante um período. No Paraná, o Cestas Solidárias já tem seis anos. As cestas são padronizadas, contendo cerca de dez produtos de época, que incluem legumes, frutas e temperos. Até antes da pandemia existiam mais de quarenta grupos participantes na Região Metropolitana de Curitiba. Mas com a saída de escolas e empresas da lista de clientes fixos, com as restrições da covid-19, o número foi reduzido para 15 grupos. A expectativa agora é de que a adesão volte a aumentar com o fim das restrições da pandemia. O ponto de contato para a formação de novos grupos é o IDR-Paraná/CPRA, que mantém um cadastro dos produtores orgânicos certificados da RMC. Além disso, os agricultores credenciados recebem o suporte técnico de bolsistas do programa Paraná Mais Orgânico para implementar a produção. Para fortalecer o projeto, periodicamente os produtores participantes abrem as propriedades para os consumidores. Assim, eles podem conhecer a origem dos produtos que consomem, dando ainda mais valor para cada cesta que recebem semanalmente.
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IDR-PARANÁ
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