Conforto acústico valoriza imóveis e redefine o mercado imobiliário
- TNews

- 21 de abr.
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A exemplo de outras capitais, em Curitiba, o silêncio virou item determinante para quem procura a moradia ideal. Nos últimos anos, o chamado conforto acústico entrou para o rol de características importantes na escolha do imóvel e, consequentemente, um diferencial competitivo no mercado imobiliário.

A valorização do conforto acústico é resultado da convergência de fatores como a maior intensidade dos ruídos urbanos, a permanência prolongada nas residências – com a consolidação do trabalho flexível ou remoto –, além da consciência mais aguçada das pessoas sobre os impactos da poluição sonora na saúde mental, produtividade e bem-estar. De acordo com o engenheiro civil e diretor-executivo da incorporadora ALTMA, Gabriel Falavina, a reconfiguração dos espaços domésticos, que agora abrigam, simultaneamente, trabalho, estudo, descanso e entretenimento, intensificou a demanda por soluções acústicas sofisticadas. Além da redução dos barulhos externos, da rua ou vizinhança, a busca por silêncio e privacidade dentro das próprias residências também tem impacto nos novos projetos arquitetônicos. As plantas com setorização entre áreas sociais e íntimas, que permitem o uso simultâneo do imóvel para diferentes finalidades, ganharam a preferência do consumidor imobiliário. Entre as tecnologias para o conforto acústico utilizadas atualmente nos novos empreendimentos estão mantas de contrapiso, materiais fonoabsorventes, sistemas drywall com isolantes especiais, esquadrias de alta performance, e esquadrias acústicas de grandes dimensões. Complementando as soluções construtivas, estratégias paisagísticas também contribuem para a redução da poluição sonora. Em empreendimentos situados em vias movimentadas, a vegetação absorve ruídos de altas frequências. Além disso, jardins e bosques internos funcionam como barreiras naturais à propagação sonora.
Imagem:
WIX Imagens
Fonte: Assessoria de Imprensa




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