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Limite de Velocidade Curitiba

A Superintendência de Trânsito de Curitiba divulgou uma nota em que justifica a redução da velocidade máxima permitida em algumas vias da capital de 60km/h para 50km/h. O texto também explica os motivos para que existam diferentes limites de velocidade na cidade. Além de considerar a existência de comércio, hospitais, escolas, são levados em conta a circulação de pedestres e ciclistas, a tipologia e a geometria das vias.

O texto diz que a definição da velocidade máxima é feita por servidores com formação em mobilidade urbana, que se orientam pelo Código Brasileiro de Trânsito. O CTB divide as vias conforme a área, urbana ou rural. As de trânsito rápido são caracterizadas por acessos especiais com trânsito livre, sem cruzamentos, sem acesso direto aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. É um tipo de via que não existe em Curitiba. As conhecidas como “vias rápidas” na capital têm, na verdade, a denominação formal de vias arteriais. Essas, que podem ter velocidades máximas entre 50 e 70 km/h, são caracterizadas pelos cruzamentos controlados por semáforo e dão acesso a casas, condomínios e ao comércio, por exemplo, além de vias secundárias e locais. Alguns exemplos de vias arteriais são a Mateus Leme, a Nilo Peçanha e a Anita Garibaldi, além da Comendador Franco, a Avenida das Torres, e a Linha Verde. As vias coletoras, com limite de 40 km/h são destinadas a receber e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido arteriais. São exemplos na cidade as ruas Curupaitis, Alagoas, da Trindade e Treze de Maio. Por fim, as vias locais, com velocidade máxima de 30 km/h, têm cruzamentos sem semáforo e dão acesso apenas a áreas restritas, como a Travessa João Prosdócimo e as ruas Ivo Leão, Padre Camargo e Floriano Essenfelder. Esse tipo de via atende principalmente as regiões residenciais. A Setran afirma, na nota, que estudos do setor comprovam que a velocidade média e a fluidez no trânsito melhoram com vias urbanas em velocidades regulamentadas em 40 km/h e em 50 km/h. Também afirma que embasamentos técnicos de engenharia da via, como geometria, demanda de tráfego e análise da acidentalidade estão sendo usados para definir quais ruas vão se tornar mais lentas, em um trabalho que teria começado em 2020. Na gestão de Gustavo Fruet, foram adotadas as chamadas vias calmas compartilhadas, com a Padre Anchieta e a João Gualberto e também a Área Calma, com velocidade reduzida na região central da capital. Na época, o atual prefeito e então candidato Rafael Greca era um crítico das duas soluções de trânsito.


Imagem:

Luiz Costa / SMCS


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