Na região dos Campos Gerais, 37 municípios vão medir o progresso social que oferecem aos habitantes para direcionar as políticas públicas. O Índice de Progresso Social (IPS) utiliza uma metodologia desenvolvida por uma ONG de Washington, nos Estados Unidos, junto com duas universidades americanas.
Ele está sendo implantado na região de Telêmaco Borba e Ortigueira pela Klabin Papel e Celulose em parceria com o Ipardes e com a Fundação Avina, que é uma ONG que atua em 20 países. O IPS mede apenas resultados sociais e ambientais com impacto direto na vida da população. Para o IPS dos municípios da região dos Campos Gerais, foram utilizados dados de fontes públicas somados a uma pesquisa de percepção realizada com 1.500 pessoas em 12 municípios. Os resultados mostram que o IPS médio das cidades foi de 53,17 em 2019. Isso significa que, em média, eles estão na metade do caminho para atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável medidos pelo índice. Estão acima da média da região Telêmaco Borba (60,5), Sapopema (57,5) e Tibagi (55,5); na média, Rio Branco do Ivaí (54), Curiúva (54,5), Congoinhas (52,2) e Ortigueira (51,6); e abaixo da média Ventania (51,4), Reserva (51), São Jerônimo da Serra (50,3), Cândido de Abreu (50,1) e Imbaú (49,1). Todos os resultados estão disponíveis na internet. Segundo Marcelo Mosaner, gerente da Fundação Avina, uma boa gestão dos recursos e a participação das comunidades são determinantes para o progresso social, mesmo que a cidade não esteja passando por um período de expansão econômica. Ele explicou que poucos municípios no Brasil e na América Latina têm acesso a dados tão atualizados e relevantes sobre sua situação e a de sua região como acontece agora nos Campos Gerais. Os indicadores também servirão para avaliação dos programas sociais que a própria Klabin desenvolve.
Imagem: M.B.M.
Fonte: AEN
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