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Sorvete de Tilápia

Uma pesquisadora da Unioeste desenvolveu um sorvete à base de tilápia. Pode parecer algo não muito apetitoso, mas o sabor não é de peixe. O peixe é a proteína que esse sorvete tem, em uma concentração diferente do que seria possível com outro tipo de biotecnologia capaz de criar a textura do sorvete.

A inventora é a mãe de uma paciente de câncer gestacional. Ana Maria da Silva, doutoranda em Desenvolvimento Rural Sustentável da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus Marechal Cândido Rondon, desenvolveu o sorvete de tilápia para ajudar nos efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia, os tratamentos para o câncer. O sorvete de tilápia está em fase de desenvolvimento e a pesquisa tem como objetivo avaliar a qualidade nutricional e a segurança alimentar do produto. O produto é feito a partir de uma base de sorvete com hidrolisado da CMS (carne mecanicamente separada), que é resultado de um processo de aproveitamento da carne não retirada pela indústria responsável em filetar a tilápia. Este é apenas um dos resultados dos 13 anos de pesquisa de Ana Maria. Outro trabalho em desenvolvimento é a CMS enlatada. Ainda é possível, a partir da CMS, produzir fishburguer, almôndegas, empanados, inserir em bolos, biscoitos e outros produtos. Utilizando a CMS, a pesquisadora deseja transformar a tilápia em um pó que possa suprir as necessidades nutricionais de forma rápida e simples, como o desenvolvimento de uma sopa proteica que poderá ser levada até mesmo para a estação espacial. O interesse por desenvolver pesquisas e produtos feitos à base de pescados está relacionado ao desenvolvimento da aquicultura no Estado do Paraná, que é um dos principais produtores de tilápia do Brasil.


Imagem:

UNIOESTE


Fonte:


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