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Índice de reciclagem no Brasil é de apenas 4%

No Brasil, apenas 4% dos resíduos sólidos que poderiam ser reciclados são enviados para esse processo. É um índice muito abaixo de países de mesma faixa de renda e grau de desenvolvimento econômico, como Chile e Argentina, que apresentam média de 16% de reciclagem.

Em relação aos países desenvolvidos, o caminho a percorrer é ainda mais longo. Na Alemanha, por exemplo, o índice de reciclagem alcança 67%. Vale lembrar que o processo de reciclagem nesses países começa com a coleta na casa da população, que é obrigada a separar os materiais em casa e a usar sacos apropriados, medida que não foi adotada pelas cidades brasileiras. Carlos Silva Filho, que é diretor-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, conta que diversos fatores mantêm a reciclagem estagnada no Brasil, a começar pela falta de engajamento do consumidor na separação e descarte seletivo de resíduos. Também falta infraestrutura nas prefeituras: faltam unidades para descarte separado, coleta seletiva; faltam unidades de triagem; e, por fim, falta uma estrutura fiscal tributária para permitir que esse material reciclável seja atrativo para a indústria. Os resíduos recicláveis secos são compostos principalmente pelos plásticos (17%), papel e papelão (10%), vidros (2,7%), metais (2,3%) e embalagens multicamadas, do tipo tetrapak (1,4%).


Imagem:

Divulgação / Recicla Latas


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